Campanhas

FOCO!FORÇA!Fé

O DIAGNÓSTICO

Em 2009, com um resfriado forte, dores no corpo, cansaço constante, em consulta médico - o  diagnóstico - Leucemia Linfoide Aguda(LLA), uma surpresa, com apenas 19 anos de idade, jovem, saudável, sem vícios, iniciando na faculdade Curso de  Educação Física,  mas a vida nos impõe obstáculos e temos que transpor da melhor forma possível, sem perder as esperanças.

Tratamento no primeiro momento foram 45 dias no hospital, pois sua imunidade estava muito baixa, quimioterápicos, radioterapias,  reações pós quimioterapia, alimentação adequada...e até o inicio de 2010, sem necessidade  transplante, uma vez que sua Medula entrou em remissão(ótima recuperação).

Depois quimioterapia na clinica medica, consultas mensais para exames de rotinas, posterior consultas de 3 em 3 meses com quimioterapia oral, tudo dentro do normal. Inicio de 2011 vida normal, trabalho, faculdade, alimentação normal.

RECAÍDA - TRANSPLANTE

Inicio de 2014  em consulta de rotina, o exame de sangue com alteração, médico pede mais exames, resultado: recaída tardia da leucemia e agora a necessidade de transplante de medula óssea.

A solução fazer  uma Campanha em busca de um doador compatível.  Vou gravar um depoimento  chamando parentes e amigos para  se cadastrarem no banco de  doadores de Medula Óssea.  

CAMPANHA FOCO!FORÇA!FÉ

E a partir daí fazer campanha para todas as pessoas que precisem ou venham a precisar de um transplante de Medula Óssea.

Vou gravar documentários de como é passar pelo processo, alimentação, cuidados etc, e passar para as pessoas que Tudo nesta vida é possível, desde que tenhamos determinação e fé, pois Deus está no comando.

Vídeo postado no Youtube, facebook, em poucos dias o vídeo foi acessado e compartilhado, atingindo mais de 5 mil acessos em apenas  três dias.

A surpresa foi tão grande, ficamos comovidos pela grande repercussão e mais ainda pela conscientização das pessoas em ajudar.

Muitas pessoas desconheciam como é feito o processo, desta forma estou tirando dúvidas através das redes sociais e orientando como é simples SALVAR UMA VIDA.

Através do vídeo, canais da rede local fizeram contato  gravei entrevistas, não só para a chamada na campanha de  DOAÇÃO de Medula Óssea, mas abordando o assunto de alerta para a grande incidência de câncer em jovens.

#TAMUJUNTOMICHEL

A CAMPANHA TAMO JUNTO MICHEL
Teve origem quando o Capitão do Exército, Michel Maruyama Nascimento Gomes, paciente diagnosticado com leucemia, recebeu parecer médico para realizar transplante de medula óssea.

Considerando a dificuldade de encontrar um doador compatível, que é de 1:100.000, ou seja, encontra-se um doador compatível em cada 100.000 doadores cadastrados, o Michel, contando com a ajuda dos familiares, pediu apoio aos amigos e aos irmãos de farda, do Exército Brasileiro, a fim de sensibilizar as pessoas para a doação de medula óssea.

A campanha #tamojuntomichel recebeu o apoio e a participação de várias Instituições, pela Internet (redes sociais) e pessoalmente, sendo que os voluntários começaram a comparecer aos Hemocentros de todo o Brasil, a fim de realizarem o cadastramento no REDOME (Registro de Doadores de Medula Óssea).

As ações da campanha #tamojuntomichel resultaram na inclusão de mais de 11.000 (onze mil) doadores cadastrados no REDOME, além de terem viabilizado a criação do Instituto A UNIÃO TRAZ A CURA (AUTAC), por meio da união de cinco campanhas de doação de medula óssea. A seguir, a foto utilizada na campanha.

FORÇA NA CARECA

A campanha força na careca teve inicio quando Laura descobriu que o linfoma havia voltado, e precisaria realizar o transplante de medula óssea, e para ajudar no processo, receberia doações de sangue constantes. Por isso, decidiu pedir ajuda, e criar a campanha com a marca do “I Can Do It” (eu posso fazer isso), e pedir para que as pessoas doassem um pouco de vida em vida. A meta inicial de 100 bolsas de sangue foi atingida facilmente, tendo por fim mais de 600 novas doações em nome da Laurinha.

A MENINA DA JANELA

Tudo começou em 2014, quando a Fran estava internada no Hospital Nossa Senhora das Graças em Curitiba, no Paraná. A Menina da Janela, como ficou conhecida, aguardava exames, e estava obedecendo um rigoroso protocolo médico para se preparar para um transplante de medula.

Amigos, amigos dos amigos, desconhecidos foram chegando para doar sangue. O quarto da Fran, tinha uma vista privilegiada e digamos, providencial, do banco do sangue do hospital. Devido ao protocolo, ela estava na área de isolamento mas podia observar o movimento e saudava os amigos da sua janela. Foi então que nasceu uma história comovente que encantou adultos e crianças. A #chamaafran viralizou e transformou uma necessidade pessoal em algo muito maior. Cada pessoa que fazia a doação de sangue era recebida pela Fran, na janela, cheia de balões, doces, recados, alegria e amor. Uma verdadeira corrente de amor. A cada visita, uma selfie e as fotos ganharam a internet e a Fran, muitos fãs.

Ao lotar todos os bancos de sangue da cidade, a notícia atraiu reportagens que foram veiculadas em todo Brasil. A importância da doação de sangue e de medula óssea se tornou relevante e muito mais do que uma campanha momentânea, foi também uma motivação para a Fran seguir com ainda mais força. A campanha da Menina da Janela e Chama a Fran deveria ser algo maior, algo sobre uma conscientização de gerações, algo que as pessoas façam de forma rotineira. A Fran sabia que precisaria de muito mais do que esse momento e aos poucos foi criando uma rede de apoio e lançou sua página no Facebook Coloque Vida nos seus Planos.
Com essa página, que carrega seu mantra de vida, ela pôde chamar a atenção para essa questão tão vital e mais do que isso, pavimentou seu caminho para sua vida hoje. Todos que passam por um transplante de medula, não tem garantia de cura. São batalhas diárias. Cada caso é um caso. E fé, todos tem! A Fran fez transplante de medula óssea em setembro de 2014. Passando também pelo transplante, estava o Marquinhos, eram vizinhos de quarto no hospital. Além do Marquinhos, a Fran conheceu a Laura e a Anna, e depois o Michel. Cada um com uma campanha própria para estimular a doação de sangue e cada um com suas próprias batalhas, pois como dissemos, fé todos tem, força todos tem, foco todos tem, apenas cada caso é um caso. E em algum momento, todos esses guerreiros, movidos pelas próprias lutas, juntaram as forças e fundaram o Instituto A União Traz a Cura.

Nessa caminhada, alguns desses guerreiros já nos deixaram, mas seu legado não. No caso da Fran, o pós transplante foi de muito sofrimento, tendo que tratar diversas consequências da Doença do Enxerto contra o Hospedeiro. Foram necessários muitos internamentos e procedimentos para reestabelecer sua saúde e mesmo assim ela não se afastou do seu propósito de ajudar ao próximo. A Menina da Janela está bem e realiza palestras de conscientização sobre a importância da doação de medula óssea como integrante do Instituto A União Traz a Cura. Então fica o recado, quando precisar #chamaafran!

Adolescentes superam

 Entrei para o mundo do câncer aos 12 anos, um susto, câncer no sistema linfático, devidamente tratado e curado. Voltando a rotina normal, alguns anos depois, iniciando a faculdade, o câncer, aos 18 anos voltou. Novos medos, tratamento e responsabilidades, mas com fé eu dei a volta por cima, e estou aqui hoje, escrevendo para vocês.

Normalmente é assim que resumo minha vida. É o que mais contou para construir a Anna que está aqui, mais forte, mais feliz, mais grata. Não seria quem sou hoje se não fosse o câncer e as pessoas que estão comigo, mas acima de tudo, Deus, por Ele e para Ele toda honra e glória, minha vitória e vida são dEle.

O Adolescentes superam inicialmente falava sobre superações de jovens e crianças, para mostrar que independente dos obstáculos da vida podemos lutar e sobreviver, segui escrevendo antes de descobrir a recidiva tardia do linfoma. Decidi mostrar como enfrentar de frente o câncer, e compartilhava minha luta nas redes sociais, entre vídeos e fotos perdendo os cabelos, fazendo a quimioterapia, tentando ao máximo transmitir informações que a maioria das pessoas desconhece e tem medo. De volta, recebi apoio que fez total diferença no tratamento e assim fica o exemplo para novos pacientes e guerreiros, um modo diferente de ver e enfrentar o câncer.